Apesar das ameaças de uma nova paralisação dos caminhoneiros a nível nacional nesta segunda-feira (16), até o momento poucas movimentações foram registradas. Ainda, segundo dados do Ministério da Infraestrutura, não há nenhum sinal de paralisação nas principais rodovias do país. O ato desta semana havia sido convocado por Marconi França, um dos líderes dos caminhoneiros autônomos, e contava com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres e Logística (CNTTL), também ligada à CUT. As principais reivindicações feitas dizem respeito ao aumento dos preços de combustíveis, principalmente do diesel; à publicação nesta terça-feira, dia 17, de resolução da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) regulamentando a emissão do Código Identificador da Operação de Transporte (CIOT); e o reajuste no piso mínimo do frete, previsto em torno de 14 a 18%. Desde o início, a manifestação não contou com o apoio de líderes relevantes da categoria, como Wallace Landim (conhecido como “Chorão”) e Wanderlei Alves (“Dedeco”), dois dos protagonistas dos movimentos de 2018.
A paralisação que o País não viu
16/12/2019 14:33:38 / por Wagner Parente postado em Imposto, Articulação Política, Ministério da Economia
Supremo realiza audiência pública sobre possibilidade de candidaturas avulsas
13/12/2019 10:33:20 / por Wagner Parente
O Supremo Tribunal Federal realizou uma audiência pública sobre a viabilidade de candidaturas sem filiação partidária. O tema será relatado pelo Ministro Luís Roberto Barroso com repercussão geral reconhecida. Atualmente, o entendimento da legislação é que as leis brasileiras obrigam a filiação partidária a qualquer candidato.
O que os últimos índices da Datafolha dizem sobre o Governo?
09/12/2019 14:54:54 / por Wagner Parente postado em Política, Sérgio Moro, Datafolha, Jair Bolsonaro, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Economia, Paulo Guedes
A última pesquisa Datafolha do ano apontou que o governo do presidente Jair Bolsonaro é aprovado por 30% (em agosto eram 29%) dos brasileiros e reprovado por 36% (em agosto eram 38%), enquanto 32% o consideram regular (em agosto eram 30%). Todos os campos oscilaram dentro da margem de erro. O otimismo com a economia também teve uma ligeira inflexão para cima — 43% acreditam que ela vai melhorar nos próximos meses (em agosto eram 40%). A queda mais sensível foi no quesito corrupção: 29% dos eleitores aprovam seu desempenho no combate à corrupção (em agosto eram 34%). O ministro Sergio Moro é conhecido por 93% dos entrevistados e, destes, 53% avaliam que sua gestão no Ministério da Justiça é ótima ou boa. 23% a consideram regular. São números bastante acima dos do presidente. Em aprovação, Damares Alves é a segunda ministra mais benquista. 43% consideram seu trabalho com Mulher, Família e Direitos Humanos ótimo ou bom. A aprovação de Paulo Guedes, que vem em terceiro na pasta da Economia, é de 39%.
A pesquisa aponta para um cenário de acomodação do ambiente político brasileiro, com a cristalização do eleitorado brasileiro em três camadas de proporção similar. A estratégia de Bolsonaro em manter um tom similar ao que foi utilizado durante a campanha tem sido eficiente para manter o engajamento da parcela de apoiadores fieis. Por outro lado, essa retórica não estimula o engajamento de eleitores centristas e contribui para deixar o presidente em uma situação delicada. O aumento do otimismo da população deve reforçar ainda mais o comprometimento de Bolsonaro com a agenda liberal tocada pelo ministro Paulo Guedes e pode estimular a retomada do ímpeto das negociações de propostas desta agenda no Congresso – ritmo que havia sido arrefecido por um alegado temor do governo em repetir o “efeito Chile” no Brasil.
Por outro lado, a queda substancial na percepção da atuação do governo no combate à corrupção acende um sinal de alerta para o presidente, tendo em vista que o tema é a principal bandeira histórica de Bolsonaro e grande fator de mobilização do seu eleitorado. A manutenção da popularidade de Sergio Moro acima da de Bolsonaro, juntamente com uma recente pesquisa que aponta para a vitória de Moro em uma eventual eleição contra Bolsonaro, pode motivar novas estratégias do Palácio do Planalto para aproveitar a popularidade do ministro da Justiça e neutralizá-lo como eventual adversário político do Presidente. Uma ação neste sentido poderia ser a indicação de Moro para o Supremo Tribunal Federal no próximo ano – anteriormente o nome do ministro havia perdido fôlego com o vazamento de informações da operação Lava Jato.
Bebianno se filia ao PSDB e PSL deve decidir essa semana sobre dissidentes
02/12/2019 15:12:31 / por Wagner Parente postado em Política, Jair Bolsonaro
Gustavo Bebianno, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência do governo de Jair Bolsonaro, se filiou ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). O evento de recepção, realizado no Rio de Janeiro, contou com a participação de João Dória, governador do estado de São Paulo. Bebianno deve assumir o diretório municipal do partido no Rio. Nesta segunda-feira (2), o Diretório Nacional do Partido Social Liberal (PSL) deve ainda se reunir para decidir se mantém a suspensão dos dissidentes do partido, determinada pela Executiva Nacional do partido semana passada; ou se vota pela expulsão deles.
O uso do cachimbo entorta a boca
14/10/2019 11:46:34 / por Alexandre Andrade
Neste momento em que estamos vivenciando a experiência e a expectativa de uma Reforma Tributária muitas pessoas estão preocupadas coma manutenção dos incentivos fiscais existentes. Até aonde esta preocupação é importante? É disto que vamos falar.
BMJ Entrevista | Deputada Federal Alê Silva (PSL/MG)
14/10/2019 10:19:25 / por Lucas Fernandes
Nesta quarta-feira (9), a deputada federal Alê Silva perdeu sua cadeira na Comissão de Finanças e Tributação (CFT) a pedido dos líderes do PSL. A deputada atribuiu esse movimento ao seu posicionamento firme na defesa dos interesses do Palácio do Planalto, que muitas vezes conflitavam com os encaminhamentos das lideranças do PSL. Alê Silva anunciou sua intenção de deixar o partido e conversou com o nosso consultor de Análise Política, Lucas Fernandes, sobre esse episódio, além dos casos de candidaturas-laranja do PSL e sua relação com o governador Romeu Zema (Novo/MG).
Guedes recua e mantém cafezinho no Ministério da Economia
02/10/2019 14:51:34 / por Wagner Parente postado em Ministério da Economia, Teto de Gastos, Paulo Guedes
Falar mal da qualidade do “café de licitação” servido nos Ministérios é quase uma tradição tanto para quem vem a Brasília fazer reuniões com o Governo, quanto para servidores que trabalham na Esplanada*.
A relação entre articulação política e investimentos: um exemplo prático
02/10/2019 14:46:43 / por Wagner Parente postado em Jair Bolsonaro, Investimentos, Senado, Articulação Política, Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, Eduardo Bolsonaro
A compra da Nextel pela América Móvil foi aprovada sem restrições pela superintendência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). No entanto, somente o Tribunal Administrativo de Defesa Econômica do órgão pode dar a palavra final nessa e em diversas outras operações de grande impacto para economia. Como o tribunal está paralisado desde 17 de julho, todas as operações relevantes que foram anunciadas desde então aguardam deliberação.
Bate-Boca entre Telmário Mota e Romero Jucá no Senado
02/10/2019 14:42:54 / por Wagner Parente postado em Sabatina, Romero Jucá, Senado, Telmário Mota
A passagem do ex-senador Romero Jucá na comissão de Relações Exteriores do Senado do Senado gerou confusão durante a sabatina do embaixador Lineu Pupo de Paula para ocupar o posto na Embaixada de Bósnia-Herzegovina.
Os motivos do bom humor de Moro
02/10/2019 14:38:19 / por Wagner Parente postado em Sérgio Moro, Datafolha, Jair Bolsonaro, Ministério da Justiça e Segurança Pública
Quem viu Sergio Moro falando para uma palestra de executivos e empresários ontem no Council of the Americas ficou impressionado com o estilo um pouco menos formal e até bem-humorado com que se dirigiu ao público.