Após anos de análise, debates e revisões, o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou, em setembro de 2021, as regras para a implantação da rede de quinta geração no Brasil, o 5G. O tão aguardado leilão de frequências foi o maior já realizado pela Anatel e aconteceu em novembro do ano passado, resultando em R$ 46,8 bilhões que serão revertidos em compromissos de infraestrutura assumidos pelas empresas vencedoras. A previsão do Governo Federal é de que em julho de 2022 as capitais já tenham o 5G, mas existem obstáculos a serem superados pelo caminho.
Nesta semana, a embaixada chinesa no Brasil reagiu às declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro e presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Câmara dos Deputados, sobre os riscos relacionados à participação de empresas chinesas na infraestrutura brasileira de telecomunicações.
By Fábio Lobato and Luan Madeira*
Much is said about the arrival of 5G connectivity in Brazil and the radio frequency auctions scheduled for 2021. The political scenario that permeates this advent and its eventual political-economic consequences are hot topics. Inevitably, in the same way, international issues involving trade disputes between China and the United States and the possibility of banning the Chinese company Huawei from taking part in the country's telecommunications infrastructure are also gaining prominence.
