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Mães BMJotas: A maternidade por nossos olhos

Escrito por BMJ Consultores | 08/05/2022 11:00:00

Por Alexandra Marques e todas mães da BMJ

A chegada de um filho, seja natural ou por meio da adoção, é sempre marcada por alegrias e desafios. O dia a dia nos revela a aventura de ser mães pois reforça a necessidade de equilibrarmos os diversos papeis desempenhados, algo que configura essa jornada como uma experiência de muitos aprendizados e evolução.

Às vésperas do Dia das Mães, ouvi o que as mães BMJotas nos contam sobre vivência da maternidade, rotina com os filhos e carreira. São experiências únicas, mas que, por seu contexto cultural, geram identificação para mulheres profissionais que desempenham múltiplas funções durante o dia, o que se mostra muito importante de ser compartilhado.

Maternidade é superação

Para nossa Gerente de Relações Governamentais, Ana Paula Abritta, a maternidade representa superação. Mãe dos pequenos, Beatriz de 2 anos e 5 meses e Rafael de 2 meses, relata que desde que optou pelo parto normal, venceu julgamentos e opiniões que nunca havia pensado que teria que enfrentar. Diz que esse trabalho constante de flexibilidade e adaptação é sem dúvida uma mistura de desafio, medo e ansiedade que nos fornece aprendizados, mas que nos deixa, ao mesmo tempo, exaustas e entusiasmadas para enfrentar o próximo aprendizado. Hoje, Ana se sente mais forte e responsável, relatando que os filhos serão o seu legado mais importante nesta vida.

“Nunca pensei em postergar ou acelerar a gestação em consequência da carreira. Sempre pensei que a maternidade seria paralela ao meu crescimento profissional. Afinal, hoje tenho 12 anos de mercado, mas espero que venham pelo menos mais 30 anos de crescimento e conquistas, e meus filhos farão parte do meu caminho daqui para a frente”, finaliza.

Razão da nossa luta diária
A Analista Financeira da BMJ, Tatiane Pedroso, se tornou mãe em 2017, com 30 anos. Segundo a “mamãe do Arthur”, foi uma gravidez planejada e muito esperada. Ela viu nessa missão de se tornar mãe que tudo pode ser lindo, solitário, intenso e difícil, além de ser uma experiência para o resto da vida. “É viver entre o instinto materno, o amor incondicional, a responsabilidade vivida sozinha e/ou também compartilhada “.

Entre as noites mal dormidas, a carga de cuidar e a carreira profissional, é a tal condição de dar ou tentar dar conta de tudo. A maternidade para ela é doar-se a todo momento, é pensar e estar com ele no pensamento 24 horas por dia, é se preocupar, sentir medo até mesmo de perder, querer aproveitar cada momento como se fosse único e pedir que o tempo vá com calma, pois ele voa.

“Ser mãe é um amor sem limites, sem regras, sem manual, sem ponderações. É ensinar e aprender o tempo todo, é manter a mente aberta e alerta a todo momento, é um misto de sentimentos; é paciência, é querer sumir, mas ao mesmo tempo levando a criaturinha embaixo do braço, é se manter forte a todo tempo e nunca pensar em desistir porque a razão da nossa luta diária sempre será por ele”.

Dom de gestar
Já para a Coordenadora Jurídico-Tributário da BMJ, Gabriela Rosa, a maternidade ainda é novidade. Grávida de 9 meses, ela espera a chegada do pequeno Tomás a qualquer momento e diz que olha para a maternidade com uma admiração profunda, um acontecimento incrível poder gerar e gestar uma vida, um dom maravilhoso. No entanto, sabe que no momento que conhecer seu filho, sua percepção e o significado da maternidade será outro, porque não existe nada no mundo parecido com tal amor e dedicação.

“Eu e meu marido nos casamos com uma mentalidade de abertura à vida, mas ouvindo tantas histórias de casais de amigos e parentes que tiveram dificuldades em engravidar, nunca achamos que viria tão cedo, no nosso primeiro mês de casados. Então foi uma surpresa planejada, digamos assim. Nosso filho ainda não nasceu, mas já nos trouxe muitas emoções. Ele se chamará Tomás, em homenagem ao santo e filósofo de nossa admiração, São Tomás de Aquino.”

Ela compartilha que hoje seus maiores desafios são amarrar um cadarço sem enxergar o tênis e lidar com todas as incertezas com esperança de que tudo vai dar certo. Acredita que o medo de que se está tomando as melhores escolhas para o seu filho vai acompanhá-la pelo resto da vida, mas é uma daquelas coisas da vida que a gente vai com medo mesmo! Ansiosa para conhecer o Tomás, como ele vai ser, como irá se parecer e como vão se reconhecer, espera esse momento com muita alegria.

Estamos acertando?
Esse é um dos questionamentos da Analista Administrativo-Financeiro da BMJ, Juliana Santos, que conta que os desafios são muitos, pois criamos filhos para um mundo que a cada dia exige e se transforma, sendo muito difícil conviver com essa angústia de saber se estamos acertando na criação dos nossos filhos. Para ela, ser mãe é ser capaz de enfrentar qualquer coisa, até de se jogar em fogo ou água por eles, literalmente.

Mãe do Nicolas de 13 anos e da Beatriz de 11 anos, sempre dizia que queria ser mãe aos 30 anos, o que de fato aconteceu. Antes passou pela dor de sofrer um aborto espontâneo com 3 meses de gestação, o que tornou a maternidade ainda mais desejada.

A primeira gravidez veio de forma planejada, já a segunda, sem planejamento, ocorreu após um ano. “Passada a fase de susto e choro, pois existia a culpa, por engravidar e não poder mais dar atenção exclusiva ao Nicolas, ainda pesava a questão profissional, pois tinha 6 meses que tinha voltado de licença”, relembra. Assim, foi bem difícil conciliar os dois pequenos, mas que todo mundo dizia que com o tempo ficaria mais fácil e isso realmente aconteceu.

Hoje a principal preocupação é com a saúde dos filhos, é saber se estão bem física e psicologicamente, é vê-los sair e o coração ficar apertado até eles voltarem. Juliana conclui que a maternidade é uma mistura de sentimentos, vontades e realidades; que não tem fórmula certa, mas que precisa de algumas diretrizes básicas, como amor, cuidado e respeito.

Surpresas e adaptação
Nem sempre a gravidez é planejada e a vinda de uma criança pode representar uma surpresa, mas ainda assim ser fonte de felicidade e muitos aprendizados. Esse foi o caso de Martha Oliveira, Assistente Administrativa no escritório BMJ de São Paulo, que teve duas experiências bem diferentes com a maternidade.

Ela se tornou mãe aos 20 anos, com uma gravidez não planejada. Já da segunda gravidez, pôde planejar e hoje é mãe da Isabelly, de 14 anos, e da Giovanna, de 11 anos. “Comecei a trabalhar muito nova, com meus 16 anos, mas sempre tive minha mãe e pude contar com o apoio dela. Isso me ajudou muito a conciliar minha rotina e trabalho”.

Para ela, a maternidade significa que o amor não tem limite e que somos capazes de tudo para dar nosso melhor por elas, um amor sem dimensão mensurável. Seu maior desafio é sempre tentar dar o melhor e o medo é de não ser o suficiente. Ela resume que ser mãe é entender que o melhor presente que podíamos ganhar já está nas nossas mãos.

Maternidade é aprendizado
Finalizo este texto, recheado de emoções, contando também minha experiência como mãe. Sempre tive tudo muito planejado na minha vida, mas os planos de engravidar não se concretizaram no meu tempo, mostrando que a maternidade é, desde o início, o processo mais intenso de aprendizagem na vida. Somente depois de 14 anos, meu filho finalmente chegou.

Ainda viriam outros desafios pela frente, como conciliar a vida pessoal e a carreira profissional. Apesar de, desde criança, sonhar em ser mãe, conciliar a maternidade e o profissional tem sido um desafio diário, que exige organização e o entendimento de que não sou autossuficiente. Assim, o maior aprendizado foi de que não é a quantidade de tempo e sim a qualidade dele, as vivências juntas que ficarão guardadas na memória dele.

Thiago, hoje com 16 anos, me mostra todo dia o quanto é preciso sonhar alto e não desistir. Que ser mãe é um eterno construir e desconstruir, de expectativas e realidades, mas que a maior alegria é poder compartilhar com ele todos os momentos, bons, alegres, divertidos e também os tensos. Mas, acima de tudo, aproveitar muito essa jornada de aprendizados, transformação e evolução pessoal.

A BMJ celebra o Dia das Mães, data tão especial, com nossas mães BMJotas e todas as mães dos nossos BMJtores!


Alexsandra Marquez
Mãe do Thiago e Gerente de Pessoas BMJ